"Criaturas estranhas e sinistras habitam o universo, surgindo e desaparecendo misteriosamente, e provocando durante suas curtas visitas fenômenos assustadores e inexplicáveis."


O fato que vou relatar aqui, por mais estranho que seja, foi muito assustador, porisso resolvi enviar para ser publicado no site. Muitos não acreditam, mas eu garanto que foi real, e não uma ilusão ou algo parecido.

Certa vez, eu estava viajando a trabalho em um domingo à noite. A data era 15 de fevereiro.
Tinha saído de Vitória, ES, em direção a Governador Valadares, passando por Colatina.
Para quem conhece, depois de Colatina, a estrada é péssima, principalmente chegando perto de Aimorés, em Minas Gerais, e foi nesse trecho da estrada que mergulhei com o meu carro em um buraco enorme na estrada quando desviei de uma cratera maior ainda. O pneu não chegou a estourar, mas esvaziou na hora, pois a roda amassou em vários lugares.

A estrada estava pouco movimentada e meio sinistra, com uns barrancos de um lado e árvores do outro.
Por sorte, um caminhoneiro parou para me ajudar. Como estava chovendo, não dava para ver a lua e a estrada estava um breu danado.
Depois de trocar o pneu, segui mais devagar, pois o próprio caminhoneiro disse que a estrada estaria ruim até chegar em Aimorés, e o meu estepe estava um pouco baixo, com pouca pressão.

Pois bem, andando a 40km por hora (não dava para ser mais), em determinado momento, quase parei para poder passar por uma vala no meio da estrada. Quando passei por ela, olhei para o lado direito da pista e vi um cachorro magrelo, branco e malhado, com cara de coitado, olhando para o carro, por entre as árvores. Nem liguei, e segui meu caminho.
A chuva aumentou e continuei no mesmo ritmo. Mais ou menos à uns 15 km adiante, bato o farol em um cachorro, agora no lado esquerdo da pista, e adivinhem: branco, magrelo e malhado, como o anterior. Aliás, idêntico não, igualzinho.

chei uma estranha coincidência, mas fui embora, continuei minha viagem.
Alguns quilômetros adiante, quase chegando em Aimorés, lá estava no acostamento direito, um cachorro branco, magrelo e malhado novamente. Dessa vez eu fiquei assustado, e como reação saí rápido dali. Só não pisei fundo porque a estrada estava muito ruim.

Mas logo depois que passei por ele, um pouco mais a frente, a pista ficou boa novamente e só acelerei, parando somente quando encontrei um posto de gasolina com borracheiro.

Bom, ou esse cachorro era um grande corredor, ou conhecia ótimos atalhos na região, ou então meus amigos, era uma assombração canina. Ou seria... quem sabe... um anjo da guarda disfarçado?
De qualquer forma, de noite naquela estrada, nunca mais.

O CÃO MISTERIOSO DA ESTRADA

Anônimo - ES
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